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Exemplos de

Fazer à vela

3 resultados encontrados


1. Ilha

o que querias, Pensarás tu que eu não tenho mais nada que
, mas o homem só respondeu à primeira pergunta, Dá-me um
o a baixo, e fez a pergunta que o rei se tinha esquecido de
, Sabes navegar, tens carta de navegação, ao que o homem r
que flutuam sobre as águas, e não é verdade, Que pensas
, se te falta a tripulação, Ainda não sei, Podíamos fica
a saber quem és, O filósofo do rei, quando não tinha que
, ia sentar-se ao pé de mim, a ver-me passajar as peúgas d
homem do leme viu uma terra ao longe e quis passar adiante,
de conta que ela era a miragem de uma outra terra, uma imag
NTO DA ILHA DESCONHECIDA. José Saramago Um homem foi bater
porta do rei e disse-lhe, Dá-me um barco. A casa do rei ti
a a das petições. Como o rei passava todo o tempo sentado
porta dos obséquios (entenda-se, os obséquios que lhe faz
e lhe faziam a ele), de cada vez que ouvia alguém a chamar
porta das petições fingia-se desentendido, e só quando o
rnava, mais do que notório, escandaloso, tirando o sossego
vizinhança (as pessoas começavam a murmurar, Que rei temo
sua vez mandava o segundo, e assim por aí fora até chegar
mulher da limpeza, a qual, não tendo ninguém em quem mand
que tinha a pedir, depois instalava-se a um canto da porta,
espera de que o requerimento fizesse, de um em um, o caminh
io, este ao terceiro, sucessivamente, até chegar outra vez
mulher da limpeza, que despachava sim ou não conforme esti
de cada vez, donde resultava que, enquanto houvesse alguém
espera de resposta, nenhuma outra pessoa se poderia aproxim
a fim de expor as suas necessidades ou as suas ambições.
primeira vista, quem ficava a ganhar com este artigo do reg
descanso, para receber, contemplar e guardar os obséquios.
segunda vista, porém, o rei perdia, e muito, porque os pro
foi ter ido o rei, ao cabo de três dias, e em real pessoa,
porta das petições, para saber o que queria o intrometido
s competentes vias burocráticas. Abre a porta, disse o rei
mulher da limpeza, e ela perguntou, Toda, ou só um bocadin
çou a ouvir correr os ferrolhos, enrolou a manta e pôs-se
espera. Estes sinais de que finalmente alguém vinha atende
upada, fizeram aproximar-se da porta uns quantos aspirantes
liberalidade do trono que por ali andavam, prontos a assalt
rpresa desmedida, não só aos ditos candidatos mas também
vizinhança que, atraída pelo repentino alvoroço, assomar
izinhança que, atraída pelo repentino alvoroço, assomara
s janelas das casas, no outro lado da rua. A única pessoa q
u não tenho mais nada que fazer, mas o homem só respondeu
primeira pergunta, Dá-me um barco, disse. O assombro deixo
ar de linha e agulha, pois, além da limpeza, tinha também
sua responsabilidade alguns, trabalhos menores de costura n
rível comodidade, na cadeira da mulher da limpeza, Para ir
procura da ilha desconhecida, respondeu o homem, Que ilha d
onhecidas, E que ilha desconhecida é essa de que queres ir
procura, Se eu to pudesse dizer, então não seria desconhe
les, és nada, e que eles, sem ti, poderão sempre navegar,
s minhas ordens, com os meus pilotos e os meus marinheiros,
a palavra, pronunciada com tranquila firmeza, os aspirantes
porta das petições, em quem, minuto após minuto, desde o
lhe o barco, dá-lhe o barco. O rei abriu a boca para dizer
mulher da limpeza que chamasse a guarda do palácio a vir r
que distintamente se ouviu foi o dito seguinte do rei, Vais
doca, perguntas lá pelo capitão do porto, dizes-lhe que t
tudo igual. Andando, andando, o homem chegou ao porto, foi
doca, perguntou pelo capitão, e enquanto ele não chegava
tão-pouco poderia ser ele tão pequeno que resistisse mal
s forças do vento e aos rigores do mar, o rei também havia
rguntou, Poderás dizer-me para que queres o barco, Para ir
procura da ilha desconhecida, Já não há ilhas desconheci
nto não desembarcarmos nelas, Mas tu, se bem entendi, vais
procura de uma onde nunca ninguém tenha desembarcado, Sab
embarcado, Sabê-lo-ei quando lá chegar, Se chegares, Sim,
s vezes naufraga-se pelo caminho, mas, se tal me viesse a ac
ita experiência, ainda do tempo em que toda a gente andava
procura de ilhas desconhecidas, Qual é ele, Julgo até que
inda com ovos, e uns poucos com gaivotinhos de bico aberto,
espera da comida, Pois sim, mas o melhor é mudarem-se daqu
ha sozinho e cabisbaixo. A mulher da limpeza foi esperá-lo
prancha, mas antes que ela abrisse a boca para se inteirar
barcos de carreira para se meterem em aventuras oceânicas,
procura de um impossível, como se ainda estivéssemos no t
ão lhe encontro nada, É uma ilusão tua, também as ilhas
s vezes parece que flutuam sobre as águas, e não é verdad
a viver aqui, eu oferecia-me para lavar os barcos que vêm
doca, e tu, E eu, Tens com certeza um mester, um ofício, u
e ao pé de mim, a ver-me passajar as peúgas dos pajens, e
s vezes dava-lhe para filosofar, dizia que todo o homem é u
ir dizer ao rei que já não a quero, Perdes o ânimo logo
primeira contrariedade, A primeira contrariedade foi estar
primeira contrariedade, A primeira contrariedade foi estar
espera do rei três dias, e não desisti, Se não encontrar
ita, pensou o homem, que desta vez não estava a referir-se
caravela. A mulher, essa, não pensou nada, devia ter pensa
uando a porta para ver se aquele ainda continuava lá fora,
espera. Não sobrou migalha de pão ou de queijo, nem gota
ar de estarem no interior da doca, a água ondulou um pouco
passagem do paquete, e o homem disse, Mas baloiçaremos mui
em disse, Sim, e foi então que se levantaram, que desceram
coberta, aí a mulher disse, Até amanhã, eu vou para este
o lá estiver em baixo, deitado no seu beliche, vir-lhe-ão
ideia outras frases, mais espirituosas, sobretudo mais insi
teria tardado a entrar no sono, depois imaginou que andava
procura dela e não a encontrava em nenhum sítio, que esta
e elas estão juntas, reúne-as, e quase não se vêem uma
outra, a mulher dorme a poucos metros e ele não soube como
nto ele manejava a roda do leme e a tripulação descansava
sombra. Não percebia como podiam ali estar os marinheiros
o e na cidade se tinham recusado a embarcar com ele para ir
procura da ilha desconhecida, provavelmente arrependeram-se
le bem sabe, embora também não saiba como o sabe, que ela
última hora não quis vir, que saltou para o cais, dizendo
de, em lugar de vir atrapalhar-me a navegação, Andávamos
procura de um sítio melhor para viver e resolvemos aprovei
Então, por si mesma, a caravela virou a proa em direcção
terra, entrou no porto e foi encostar à muralha da doca, P
proa em direcção à terra, entrou no porto e foi encostar
muralha da doca, Podeis ir-vos, disse o homem do leme, acto
ida antes, mas há sempre uma vez. O homem do leme assistiu
debandada em silêncio, não fez nada para reter os que o a
huva para que seja um bom ano agrícola. Desde que a viagem
ilha desconhecida começou que não se vê o homem do leme
deviam estar escondidos por aí e de repente decidiram sair
luz, talvez porque a seara já esteja madura e é preciso c
que viu uma sombra ao lado da sua sombra. Acordou abraçado
mulher da limpeza, e ela a ele, confundidos os corpos, conf
e do outro, em letras brancas, o nome que ainda faltava dar
caravela. Pela hora do meio-dia, com a maré, A Ilha Descon
-dia, com a maré, A Ilha Desconhecida fez-se enfim ao mar,
procura de si mesma.
uele de que ela tinha gostado, simplesmente. Parece uma cara
, disse o homem, Mais ou menos, concordou o capitão, no pri
s ou menos, concordou o capitão, no princípio era uma cara
, depois passou por arranjos e adaptações que a modificara
es que a modificaram um bocado, Mas continua a ser uma cara
, Sim, no conjunto conserva o antigo ar, E tem mastros e vel
ela, Sim, no conjunto conserva o antigo ar, E tem mastros e
s, Quando se vai procurar ilhas desconhecidas, é o mais rec
ácio pela porta das decisões, Sendo assim, vai para a cara
, vê como está aquilo, depois do tempo que passou deve pre
coberta. Quando acabou a dura tarefa, foi abrir o paiol das
s e procedeu a um exame minucioso do estado das costuras, de
sem terem de suportar os esticões saudáveis do vento. As
s são os músculos do barco, basta ver como incham quando s
olecem, perdem nervo, E as costuras são como os nervos das
s, pensou a mulher da limpeza, contente por estar a aprender
es por fora, Que tal o encontraste, Há algumas bainhas das
s que estão a precisar de reforço, Desceste ao porão, enc
m quarto de hora tinham acabado a volta pelo barco, uma cara
, mesmo transformada, não dá para grandes passeios. É bon
am deitar-se-lhes aos pés. É realmente bonita a nossa cara
, disse a mulher, e emendou logo, A tua, a tua caravela, Des
caravela, disse a mulher, e emendou logo, A tua, a tua cara
, Desconfio que não o será por muito tempo, Navegues ou n
nsou o homem, que desta vez não estava a referir-se à cara
. A mulher, essa, não pensou nada, devia ter pensado tudo d
Tinha-me esquecido, tirou do bolso do avental dois cotos de
, Encontrei-os quando andava a limpar, o que não tenho é f
tenho é fósforos, Eu tenho, disse o homem. Ela segurou as
s, uma em cada mão, ele acendeu um fósforo, depois, abriga
dos do olhar, sobretudo ao princípio. Ela entregou-lhe uma
, disse, Até amanhã, dorme bem, ele quis dizer o mesmo dou
ele quem levou toda a noite a sonhar. Sonhou que a sua cara
ia no mar alto, com as três velas triangulares gloriosamen
har. Sonhou que a sua caravela ia no mar alto, com as três
s triangulares gloriosamente enfunadas, abrindo caminho sobr
sado, e como foi que vieram eles, como podem estar numa cara
onde a tripulação humana mal cabe, de súbito o vento deu
ão humana mal cabe, de súbito o vento deu uma guinada, a
maior bateu e ondulou, por trás dela estava o que antes n
e-emos se não nos levares lá. Então, por si mesma, a cara
virou a proa em direcção à terra, entrou no porto e foi
es já estão penetrando no cavername, não tarda que estas
s içadas deixem de ser precisas, bastará que o vento sopre
stará que o vento sopre nas copas e vá encaminhando a cara
ao seu destino. É uma floresta que navega e se balanceia s
tro, em letras brancas, o nome que ainda faltava dar à cara
. Pela hora do meio-dia, com a maré, A Ilha Desconhecida fe

2. Barca

guém. ANJO Tu passarás, se quiseres; porque em todos teus
es per malícia nom erraste. Tua simpreza t'abaste pera goza
izendo: FRADE Vamos à barca da Glória! Começou o Frade a
o tordião e foram dançando até o batel do Anjo desta man
leixáveis lá. Cada hora sentenciada: «Justiça que manda
....» CORREGEDOR E vós... tornar a tecer e urdir outra mea
começa o Arrais do Inferno ante que o Fidalgo venha. DIABO
barca, à barca, houlá! que temos gentil maré! - Ora venh
Arrais do Inferno ante que o Fidalgo venha. DIABO À barca,
barca, houlá! que temos gentil maré! - Ora venha o carro
ele palanco e despeja aquele banco, pera a gente que virá.
barca, à barca, hu-u! Asinha, que se quer ir! Oh, que temp
o e despeja aquele banco, pera a gente que virá. À barca,
barca, hu-u! Asinha, que se quer ir! Oh, que tempo de parti
m lá por ti?!... Embarca - ou embarcai... que haveis de ir
derradeira! Mandai meter a cadeira, que assi passou vosso p
achar-vos-eis tanto menos quanto mais fostes fumoso. DIABO
barca, à barca, senhores! Oh! que maré tão de prata! Um
-eis tanto menos quanto mais fostes fumoso. DIABO À barca,
barca, senhores! Oh! que maré tão de prata! Um ventozinho
vos serviremos. FIDALGO Esperar-me-ês vós aqui, tornarei
outra vida ver minha dama querida que se quer matar por mi.
lores, com tais modos de lavores, que estará fora de si...
barca, à barca, boa gente, que queremos dar à vela! Chega
tais modos de lavores, que estará fora de si... À barca,
barca, boa gente, que queremos dar à vela! Chegar ela! Che
ra de si... À barca, à barca, boa gente, que queremos dar
vela! Chegar ela! Chegar ela! Muitos e de boamente! Oh! que
O Dix! Nom vou eu tal barca. Estoutra tem avantagem. Vai-se
barca do Anjo, e diz: Hou da barca! Houlá! Hou! Haveis log
zena, como és fea e filha de maldição! Torna o Onzeneiro
barca do Inferno e diz: ONZENEIRO Houlá! Hou! Demo barquei
que te caiu! Hiu! Hiu! Lanço-te üa pulha! Dê-dê! Pica n
quela! Hump! Hump! Caga na vela! Hio, cabeça de grulha! Per
da satisfação? SAPATEIRO Ah! Nom praza ò cordovão, nem
puta da badana, se é esta boa traquitana em que se vê Jan
ue se vê Jan Antão! Ora juro a Deus que é graça! Vai-se
barca do Anjo, e diz: Hou da santa caravela, poderês levar
O Escrito estás no caderno das ementas infernais. Torna-se
barca dos danados, e diz: SAPATEIRO Hou barqueiros! Que agu
iros! Que aguardais? Vamos, venha a prancha logo e levai-me
quele fogo! Não nos detenhamos mais! Vem um Frade com üa M
i-de ser condenado?!... Um padre tão namorado e tanto dado
virtude? Assi Deus me dê saúde, que eu estou maravilhado!
sia! Tornou a tomar a Moça pela mão, dizendo: FRADE Vamos
barca da Glória! Começou o Frade a fazer o tordião e for
amá! Furtaste esse trinchão, frade? FRADE Senhora, dá-me
vontade que este feito mal está. Vamos onde havemos d'ir!
eio üa Alcoviteira, per nome Brízida Vaz, a qual chegando
barca infernal, diz desta maneira: BRÍZIDA Hou lá da barc
sas moças que vendia. Daquestra mercadoria trago eu muita,
bofé! DIABO Ora ponde aqui o pé... BRÍZIDA Hui! E eu vou
toutra barca, cá fundo, me vou, que é mais real. Chegando
Barca da Glória diz ao Anjo: Barqueiro mano, meus olhos, p
o eu: todas salvas polo meu que nenhüa se perdeu. E prouve
quele do Céu que todas acharam dono. Cuidais que dormia eu
i, pois não me há-de aproveitar!... Torna-se Brízida Vaz
Barca do Inferno, dizendo: BRÍZIDA Hou barqueiros da má-h
nto que Brízida Vaz se embarcou, veo um Judeu, com um bode
s costas; e, chegando ao batel dos danados, diz: JUDEU Que v
perta o salvador, e mija na caravela! DIABO Sus, sus! Demos
vela! Vós, Judeu, irês à toa, que sois mui ruim pessoa.
caravela! DIABO Sus, sus! Demos à vela! Vós, Judeu, irês
toa, que sois mui ruim pessoa. Levai o cabrão na trela! Ve
trela! Vem um Corregedor, carregado de feitos, e, chegando
barca do Inferno, com sua vara na mão, diz: CORREGEDOR Hou
ai o batel? DIABO No Inferno vos poeremos. CORREGEDOR Como?
terra dos demos há-de ir um corregedor? DIABO Santo descor
OR Confessaste-vos, doutor? PROCURADOR Bacharel som. Dou-me
Demo! Não cuidei que era extremo, nem de morte minha dor.
ede, juiz d'alçada: vem lá Pêro de Lixboa? Levá-lo-emos
toa e irá nesta barcada. Vem um homem que morreu Enforcado
salteiro e o pregão vitatório; e que era mui notório que
queles deciprinados eram horas dos finados e missas de São
cantavam, quanto a palavra dela, é a seguinte: CAVALEIROS
barca, à barca segura, barca bem guarnecida, à barca, à
quanto a palavra dela, é a seguinte: CAVALEIROS À barca,
barca segura, barca bem guarnecida, à barca, à barca da v
CAVALEIROS À barca, à barca segura, barca bem guarnecida,
barca, à barca da vida! Senhores que trabalhais pola vida
À barca, à barca segura, barca bem guarnecida, à barca,
barca da vida! Senhores que trabalhais pola vida transitór
itória, memória , por Deus, memória deste temeroso cais!
barca, à barca, mortais, Barca bem guarnecida, à barca,
emória , por Deus, memória deste temeroso cais! À barca,
barca, mortais, Barca bem guarnecida, à barca, à barca da
so cais! À barca, à barca, mortais, Barca bem guarnecida,
barca, à barca da vida! Vigiai-vos, pecadores, que, depois
barca, à barca, mortais, Barca bem guarnecida, à barca,
barca da vida! Vigiai-vos, pecadores, que, depois da sepult
epultura, neste rio está a ventura de prazeres ou dolores!
barca, à barca, senhores, barca mui nobrecida, à barca,
neste rio está a ventura de prazeres ou dolores! À barca,
barca, senhores, barca mui nobrecida, à barca, à barca da
dolores! À barca, à barca, senhores, barca mui nobrecida,
barca, à barca da vida! E passando per diante da proa do b
barca, à barca, senhores, barca mui nobrecida, à barca,
barca da vida! E passando per diante da proa do batel dos d
essa! Tornaram a prosseguir, cantando, seu caminho direito
barca da Glória, e, tanto que chegam, diz o Anjo: ANJO Ó
PANHEIRO Oh-oh, caça! Oh-oh, iça, iça! DIABO Oh, que cara
esta! Põe bandeiras, que é festa. Verga alta! Âncora a p
de si... À barca, à barca, boa gente, que queremos dar à
! Chegar ela! Chegar ela! Muitos e de boamente! Oh! que barc
o-te üa pulha! Dê-dê! Pica nàquela! Hump! Hump! Caga na
! Hio, cabeça de grulha! Perna de cigarra velha, caganita d
é graça! Vai-se à barca do Anjo, e diz: Hou da santa cara
, poderês levar-me nela? ANJO A cárrega t'embaraça. SAPAT
ntença! FRADE Pardeus! Essa seria ela! Não vai em tal cara
minha senhora Florença. Como? Por ser namorado e folgar co
no dia de Nosso Senhor! E aperta o salvador, e mija na cara
! DIABO Sus, sus! Demos à vela! Vós, Judeu, irês à toa,
ta o salvador, e mija na caravela! DIABO Sus, sus! Demos à
! Vós, Judeu, irês à toa, que sois mui ruim pessoa. Levai

3. Espiriteira

amontoava-se roupa suja; em outro repousava uma máquina de
café, ao lado de uma garrafa de espirito de vinho.Nas cabe
e contusões e roída de ferrugem. Uma banquinha, encostada
parede, dizia com o seu frio aspecto desarranjado que algu
a aí a trabalhar durante a noite, até que se extinguira a
, cujas últimas gotas de estearina se derramavam melancolic